Share |

terça-feira, junho 15

Comunidade e-learning, hora de blogar!

 O que acontece quando a aprendizagem online deixa de ser um meio, e torna-se mais uma plataforma?  O que acontece quando o software de aprendizagem online deixa de ser um tipo de ferramenta, onde a aprendizagem é "entregue", e torna-se mais como uma ferramenta de criação de conteúdo, onde a aprendizagem é criada?


O e–learning começa a ganhar força, ainda que aqui no Brasil se fale pouco sobre o tema. A resistência é em relação às dúvidas, muitas vezes infundadas, sobre a eficácia do aprendizado pela internet, usando apenas o computador.

Vários são os métodos possíveis dentro desse conceito, como laboratórios, aulas multimídia, com CD–ROM, via satélite, e e-learning. Todos têm como objetivo fazer com que o profissional esteja em imersão total com os valores e habilidades requeridos pela organização. Inclusive, os programas educativos nas empresas são reconhecidos como “Universidade Corporativa”, alguns inclusive com status de MBA, aulas com consultores renomados e treinamentos com altos executivos de seus próprios quadros.

No mundo do e-learning, a coisa mais próxima a uma rede social é uma comunidade de prática. Segundo Wenger, uma comunidade de prática é caracterizada por "um domínio compartilhado de interesses", onde "os membros interagem e aprendem juntos" e "desenvolvem um repertório compartilhado de recursos." Boa parte é constituída de  "comunidades" de aprendizagem on-line, ambientes de discussões apoiados por sistemas de gestão de aprendizagem. Essas comunidades são geralmente limitadas a um determinado grupo de alunos, como uma equipe de profissionais ou uma classe da universidade, por exemplo. Um ambiente muito popular para as comunidades de aprendizagem é o Yahoo! Grupos. Apesar de sua adoção com essa finalidade ser lenta.

Consultores e instituições de ensino começam a notar algo diferente acontecendo quando passam a usar ferramentas, como wikis e blogs. De repente, ao invés de discutir temas pré-determinados, apenas em sala de aula, podem discutir um leque de temas com alunos de qualquer parte.  Em consequência disso, em um curto espaço de tempo, uma variadade de blogs educacionais são criados, oferecendo ampla variedade de conteúdos sócio-educativos.


Blogar é muito diferente do conceito atribuído à aprendizagem de conteúdos. É muito menos formal. Ele é escrito do ponto de vista pessoal, com uma voz pessoal.  O mais importante é quando se forma uma rede social, o que ocorre quando os 'blogueiros' leêm e/ou seguem outros blogs com temas relacionados aos seus interesses.

Os blogs começam a ser utilizados como ferramenta de portfólio pessoal. A idéia aqui é que alunos tenham lugar próprio para criar e divulgar seu trabalho. E também como ferramenta de desenvolvimento profissional contínuo, encorajando os indivíduos a assumir a responsabilidade e demonstrar os resultados de sua própria aprendizagem.

Teóricos e praticantes de e-learning já exploram conteúdos de aprendizagem profissional de sua autoria ou criados por outros blogueiros. No futuro, será mais amplamente reconhecido que o aprendizado não vem da concepção de conteúdos de aprendizagem, mas em como ela é usada. 

Já que "conversamos com a geração download"...  
 Por que não ter a opção de download de informações sobre educação 
e carreiras da mesma forma que se pode baixar músicas? 

Um comentário:

  1. LinkedIn Grupos

    * Grupo: VOCE S/A

    Bárbara, esta questão é bastante profícua, pois desde o advento da internet e o entendimento de que venha a ocupar um lugar de destaque na formação humana (profissional e pessoal), discute-se até que ponto suas interações são válidas e seu contexto possa ser aplicado como essencialmente veículo de aprendizado.

    Sou da opinião que o uso como ferramenta de apendizagem é uma das maravilhas a ser utilizada no ciberespaço.Não existe outra forma mais interativa de busca de conhecimento, porque mesmo os mais pessimistas que entendem que a interação pessoal do aprendizado baseado no aluno-professor, tem que convir que com os blogs e comunidades virtuais, a impessoalidade da internet deixou de existir, e a gama de possibilidades é gigantesca para o profissional que se pretende atualizado e inserido no mercado (trucidande e às vezes medíocre, como sabemos).

    A ideia de desenvolver blogs/Videologs para inserção nos meandros de análise de uma empresa quando da procura de profissionais é singular, peculiar e abrangente, pois podemos fugir do estereótipo de um currículo e de uma entrevista nem sempre mecanismos de avaliação pertinentes, normalmente condenatórios e arcaicos.

    Outrossim percebo que avançamos para um momento de cisma nas relações de seleção/recrutamento e nas de aprendizado.Mais e mais estamos utilizando ferramentas de uso corriqueiro em plataformas web e o futuro nos reserva a inserção plena neste mundo virtual, quem não estiver atento a estas mudanças certamente terá grandes dificuldades na recolocação profissional e sofrerá da novíssima patologia: a solidão virtual.

    Publicado por itamar monteiro
    _

    ResponderExcluir

Ajude a construir esse blog.
Faça seu comentário.