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quarta-feira, maio 12

Gap de Gerações: 25 de carreira ou 25 de idade?

As empresas têm um grande desafio pela frente: 
Harmonizar o conflito de gerações.

Na maioria dos ambientes de trabalho, há três ou mesmo quatro gerações diferentes trabalhando juntas, ou pelo menos tentando trabalhar juntas. 
Estudos indicam que muitos membros de uma geração simplesmente não respeitam, compreendem ou se comunicam com os membros de outras gerações e isso, obviamente, prejudica a produtividade.  Uma forma de superar esse obstáculo é procurar entender o que cada geração é pela maneira como viveu, eventos históricos que a afetaram e quais são as suas prioridades.



A geração mais antiga, conhecida como a Geração do Rádio (antes da invenção da televisão), surgiu durante a Grande Depressão e a II Guerra Mundial. Eles têm uma ética profissional muito forte, são fiéis a seus empregadores e esperam o mesmo deles. 
Os Baby Boomers (pós II Guerra Mundial), com idade entre 40 e 60 anos e cresceu durante a década de 1950 (Guerra Fria), costumam medir o sucesso pelo número de horas trabalhadas.
A Geração X (geração MTV) está entre 30 e 44 anos e cresceu durante os anos da Guerra do Golfo. Eles foram os primeiros a rejeitar a ética de trabalho do “faça ou morra” dos Baby Boomers e são mais fiéis às pessoas que aos empregadores. 
A Geração Y (geração Millennial) tem entre 9 e 29 anos. Cresceu durante o Novo Milênio e está cada vez mais avançada tecnologicamente, mas tem fama de ser auto-centrada, de mudar freqüentemente de emprego e querer equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Não fazem plano de fazer carreira: passar 20, 30 anos em uma empresa começando de baixo e galgando posições.

Segundo Denize Dutra, MSc em Administração pela EBAPE-FGV, "A experiência dos mais velhos somada ao manejo das tecnologias dos nativos digitais pode trazer resultados expressivos e capacidade de inovação a organizações. Por outro lado, a falta de coexistência leva a uma perda de energia que impacta de forma negativa os resultados." A pesquisadora atenta para a necessidade da criação e manutenção de uma política atrativa de retenção de pessoas, e também para a elaboração de processos de trabalho inovadores. 

Processos que conjuguem criatividade e empreendorismo, requisitos exigidos pelas organizações de seus colaboradores, segundo Marcos Cavalcanti, diretor do CRIE-UFRJ.

Para Maíra Habimorad, diretora de desenvolvimento da Cia de Talentos: "O ideal é conciliar pessoas com formações completamente diferentes e extrair o que cada uma tem de melhor a oferecer, sem anular habilidades nem gerar frustrações."

Fontes: Isto é Dinheiro, Baguete, Foco.

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