As  empresas descobriram que, além de se preocuparem com a concorrência e  com as exigências do mercado, é essencial para se diferenciarem  competitivamente num mercado globalizado e cada vez mais agressivo, uma  política de atração, retenção e motivação de talentos. Estão se dando  conta de que investir tempo e dinheiro para contratar, treinar e  desenvolver um funcionário e depois deixá-lo ir para a concorrência não é  uma estratégia inteligente.
  Estudiosos  e consultorias realizaram trabalhos de  pesquisa com funcionários de níveis e indústrias diferentes, baseados em  fatores que retém as pessoas de talento nas empresas e descobriram que  não se trata de fórmulas complicadas, equações avançadas ou da pesquisa  de novos níveis da psique humana.  As pesquisas chegaram a conclusões  banais sobre a simplicidade dos 'talentos': pessoas comuns, mas que representam melhoria contínua, capazes  de criar e inovar:
- Fazer um trabalho desafiador e interessante;
 - Oportunidade de crescimento;
 - Ter orgulho da empresa em que trabalham;
 - Perceber que o critério de recompensas é justo;
 - Ser reconhecido pelo trabalho bem feito;
 - Trabalhar com pessoas colaborativas;
 - Serem respeitadas por seus superiores;
 - Oportunidades de aprendizado, crescimento e auto-realização;
 - Ter feedback sobre seu desempenho e potencial;
 - Adquirir novos conhecimentos;
 - Sentir que a empresa se preocupa de verdade com seus colaboradores.
 
Mas o  que deveria ser uma conseqüência de uma postura, princípios, valores e  ações cotidianas, ao longo de um período de tempo maior, passa a ser um  fim em si mesmo, para o curtíssimo prazo. Visto que algumas empresas até  que chegam perto de reter seus talentos, mas mudam todo o sentido ao  deter talentos em seus quadros por algum tempo ou, pelo menos, partes  das pessoas: suas mãos e sua cabeça, mas o coração, a paixão, já deve  ter se retirado há algum tempo, presos a um emprego que pode ser a única  alternativa para sua sobrevivência.
Há  décadas que para as organizações "as pessoas são seu patrimônio mais  importante", que se preocupam em reter seus talentos, mas continuam  privilegiando metas de lucro de curtíssimo prazo, independentemente do  custo humano de seus "colaboradores".
Na  atual economia do conhecimento, a retenção de funcionários talentosos  pelas empresas é essencial para a sobrevivência e crescimento em  cenários de constantes e imprevisíveis mudanças.  O antigo modelo de  gestão de mão-de-obra tem dado lugar à gestão dos trabalhadores do  conhecimento, adaptáveis e que respondam com soluções eficazes e ágeis,  criando novos processos, produtos e sistemas, incrementando os ativos  intangíveis da organização para qual atuam.
Além  da atração e da retenção, é necessário capacitar, atualizar e  desenvolver talentos.  É imprescindível a adoção de políticas de gestão  de RH atraentes que vão além da remuneração diferenciada baseada no  desempenho do trabalhador, incluem também benefícios como: participação  nos lucros, cursos, auxílios sociais (farmácia, creche ou estudo p/ os  filhos, etc), gestão da qualidade de vida no trabalho, estabilidade e segurança no  emprego, planejamento de carreira, ambiente de trabalho saudável, com vistas a  satisfazer as necessidades, objetivos e expectativas dos  profissionais.  
Livros: A Guerra pelo Talento;
             Motivando as Pessoas que  Fazem a Diferença.

 

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