Quando você pensa em sua carreira profissional, qual é a imagem que melhor poderia representá-la: um trilho ou um mapa? E quando você pensa no papel que executa e na responsabilidade para alcançar o seu sucesso, você se considera passageiro ou condutor da sua vida?
Muitos profissionais almejam crescer em suas carreiras com flexibilidade e liberdade de escolher seus caminhos, ou seja, ser comandante de sua carreira e conduzi-la de acordo com o mapa de suas ambições. Porém, o que mais se observa nas grandes organizações são profissionais de vários níveis esperando passivamente que a empresa forneça o plano de carreira, o plano de desenvolvimento e as oportunidades de sucesso como se fosse ela (a empresa) a única responsável pela evolução e amadurecimento de seus profissionais.
Tanto o mercado de trabalho como os profissionais estão mudando a  forma de ver a relação capital. O conceito de  emprego está sendo substituído pelo conceito de empregabilidade onde o  profissional “vende” seu conhecimento para a(s) empresa(s) onde  ele possa atua.
Os profissionais passam a ser na verdade, empresas individuais e como tal devem observar seu “mercado” estando atento para os desejos de seus clientes. Clientes que na verdade são stakeholders como o chefe, o colega, o chefe-do-chefe e assim por diante. Ou seja, cabe ao profissional adquirir cada vez mais competências, tanto humanas quanto técnicas, de forma a tornar-se um produto diferenciado e desejado pelo seu público consumidor: Entender a si mesmo como uma unidade de negócios e suas competências como produtos.
Os profissionais passam a ser na verdade, empresas individuais e como tal devem observar seu “mercado” estando atento para os desejos de seus clientes. Clientes que na verdade são stakeholders como o chefe, o colega, o chefe-do-chefe e assim por diante. Ou seja, cabe ao profissional adquirir cada vez mais competências, tanto humanas quanto técnicas, de forma a tornar-se um produto diferenciado e desejado pelo seu público consumidor: Entender a si mesmo como uma unidade de negócios e suas competências como produtos.
Estar no comando de sua carreira traz ao profissional infinitas  possibilidades de rumos a seguir e, junto a esta liberdade, traz a  responsabilidade pelas ações e resultados das decisões tomadas.
Assim como o conceito de emprego se alterou, o conceito de retenção  também que agora passa a não ser mais uma questão de política da  empresa. Se as pessoas têm ambições diferentes e capacidade de  reposicionamento em função da empregabilidade, a retenção dos  profissionais mais importantes acontecerá quando os gestores de recursos  humanos forem capazes de associar as expectativas da empresa no quesito resultado, valores, ética e sustentação, com as  expectativas do individuo como aprendizado,  realização pessoal, crescimento e qualidade de vida.
Ao adotar o programa de autogestão de carreira, a empresa propicia a  seus profissionais  uma poderosa ferramenta de  planejamento, pois estreita o vínculo com estes profissionais ao  investir em sua formação, ao mesmo tempo em que racionaliza  os investimentos em formação e desenvolvimento destes profissionais.
Quando o profissional possui uma compreensão mais apurada de suas  características, entende que sua relação com a empresa deve estar  calcada na sua capacidade de agregar valor.  E compreende também que seu desenvolvimento profissional será  originado de uma parceria onde ele como profissional é responsável por  70% do esforço e o restante é de responsabilidade da empresa. E é assim  que se obtém uma relação muito mais efetiva de investimento e retorno  nas áreas de treinamento e desenvolvimento.
Por algum tempo, continuaremos a ver empresas com planos de  carreira em forma de "trilhos", programas de capacitação pasteurizados,  políticas de retenção baseadas na igualdade dos indivíduos que nos trouxeram até aqui, fazendo com que estas empresas fiquem fadadas  ao meio da cadeia produtiva, geralmente executando parte do processo  produtivo de outras ou servindo de componente no plano de negócios de  quem realmente vai dominar o mercado.
Quanto aos profissionais, sempre existirá espaço para aqueles que  pretendem seguir o caminho desenhado e vez por outra tomando sustos com a  ameaça de cortes em tempo de crise, mas, àqueles que  querem  realmente segurança e crescimento será fundamental assumir o comando de  suas carreiras. 
 Fonte: Minha carreira

 

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