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segunda-feira, maio 31

Preconceito ou uma questão política? Apagão profissional tem solução.


Notícia da semana, foi a escassez de profissionais qualificados para ocupar as vagas que sobram no mercado.  Apontada em pesquisa com as 76 maiores companhias do Brasil, da Fundação Dom Cabral, em virtude do forte crescimento econômico, começam a sobrar no País.  

De acordo com o levantamento, os setores mais afetados são os de construção civil, indústria naval, automobilístico, ferroviário, moveleiro, de transportes e serviços, siderúrgico e metalúrgico. Faltam profissionais qualificados para ocuparem vagas no Brasil, em 67% das empresas consultadas pelos pesquisadores disseram ser "muito difícil" contratar funcionários.

Em contraponto, o Brasil amarga 8 milhões de desempregados. O que existe, portanto, é um descompasso entre "aquilo que sobra" - uma grande massa de pessoas sem qualificação e, não raro, analfabetas funcionais - e "aquilo que falta": gente bem preparada. E não se trata apenas de encontrar candidatos com o certificado de conclusão de um curso superior. Para o profissional moderno ter alguma chance de sucesso no competitivo cenário globalizado, ele deve se mostrar apto a lidar com os novos apelos do mercado, com as novas tecnologias e com a necessidade constante de rever métodos e conceitos.


Segundo Jorge Cunha, CFO da BDO, essa falta de mão de obra capaz de atender essa ampla gama de exigências pode sufocar os planos brasileiros de crescer mais de 5% ao ano. Ao lado da infraestrutura deficitária, do sistema tributário paquidérmico, da burocracia exagerada e da legislação trabalhista draconiana, o fenômeno que está sendo chamado de "apagão profissional" representa um gargalo importante. É muito mais caro para uma empresa se instalar num país onde, por pressuposto, ela terá de captar funcionários no exterior, bancando salários atraentes e benefícios que motivem uma pessoa qualificada a empreender uma mudança tão grande.

Vale lembrar que, ao contrário do que ocorria algumas décadas atrás, não são somente os profissionais em cargos de comando que devem dispor de atributos como visão estratégica e capacidade de gerenciamento. Hoje, as pirâmides organizacionais não são tão rígidas. A cúpula ficou pequena demais para processar o enorme volume de informações e a abrangência dos conhecimentos requeridos em um cenário cada vez mais complexo. Dessa forma, surgiram novas posições, paralelas às de gerência e direção, em geral ocupadas por técnicos e especialistas que traçam diretrizes e coordenam projetos específicos.

Uma saída para esse impasse seria a mudança de pensamento estratégico, empresarial, que em geral vê como custo ao invés de investimento a adoção de  iniciativas de desenvolvimento profissional.
As ferramentas mais difundidas em se tratando de desenvolvimento profissional estão: comunidades de práticas virtuais, e-learning, educação corporativa, portais de conhecimento, redes de conhecimento, gestão de competências, gestão de talentos, etc.

Sobram exemplos que deveriam ser seguidos:  O mais recente é o Programa de qualificação realizado pela Vale e divulgado em redes sociais em que a empresa vem marcando presença, em que oferece cursos de pós-graduação com bolsa-auxílio de R$ 3.000,00 mensais; Universidades corporativas, como a da Petrobrás, entre outras empresas que adotam ferramentas de e-learning - Serpro, Natura, Senai, Senac, USP.  Além dessas ferramentas tem a FIRJAN e a FIESP com as quais  podem e devem ser firmadas parcerias estratégicas, para compartilhar conhecimentos técnicos de qualidade.  Há também instituições especializadas em desenvolvimento profissional como a ABTD e o IDEMP. 

Outra sugestão que poderia ser adotada, seria a criação de um cadastro nacional dos profissionais disponíveis; o que atenderia, ou pelo menos facilitaria a busca de profissionais realizada pelas empresas.

Enfim, meios não faltam, o que falta é o interesse em agir estratégicamente visando a obtenção de crescimento econômico sustentado e de longo prazo.  Um péssimo hábito brasileiro é esperar que o governo tome providências, ao invés de agir ou reagir diante da situação, ou desafio - termo frequente no meio corporativo(!).

12 comentários:

  1. Barbara, essa questão pode ser abordada baseada numa estatística que assisti semana passada no Jornal Nacional: o número de profissionais que se formam em disciplinas exatas, como engenharia, são muito mais baixos no Brasil do que em muitos outros países em desenvolvimento. É algo como 8 mil/ano no Brasil contra 30 mil/ano na Coréia e 130 mil/ano no Índia. É por isso que a Índia é provedora de tecnologia e de tecnólogos, pois lá se investe mais nas universidades.

    O custo de um curso de engenharia é muito alto, requer laboratórios modernos e corpo docente mais qualificado, e por isso centenas de novas faculdades do Brasil só operam disciplinas de humanas, bem mais baratas, que nos dão muita fartura de profissionais na área de administração, contábeis, comunicação & marketing, etc, e poucas opções na área de tecnologia.

    É por isso que engenheiro normalmente ganha mais que administrador... lei da oferta e da procura.

    Visite meu blog quando puder: http://nanoberger.blogspot.com

    Grande abraço!
    Adriano Berger

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  2. Adriano,

    Profissionais técnicos estão escassos no mercado, principalmente por causa da falta de planejamento por parte do governo e da iniciativa privada.
    Em países industrializados, como os EUA, as empresas trabalham em parceria com universidades, patrocinando o ensino e a pesquisa; diferentemente daqui, onde o ensino está abandonado e as instituições privadas têm o ensino apenas como fonte de renda, o que reflete nessa falta de investimento em tecnologias e conhecimentos atualizados.
    É claro que há excelentes instituições de ensino e seus alunos têm emprego garantido, além de serem assediados pelas empresas. O maior problema é que as empresas competem pelos melhores e não dão oportunidades aos demais profissionais disponíveis, muito menos investem em desenvolvimento profissional.

    E assim permanece o impasse, e todos perdemos!

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  3. LinkedIn Groups

    * Group: Grupo Foco
    * Subject: New comment (6) on "Mente Aberta: Apagão profissional tem solução, mas falta vontade."

    mas acho que para isto serve as experiencias, nao?

    pelo seu comentario, eu entendo que tal argumento faz bastante sentido....

    porem...

    quando existe uma vaga logo a se compor vai por QI, mas quando nao ai se pensa em chamar alguem da propria empresa, quando isto nao ocorre ai sai os anuncios com as vagas que "sobraram" mas existem empresas que primeiro vai no jornal para depois ver se promove alguem da propria empresa....

    isto nao é ficção, entrei em uma empresa como ass. adm, com cerca de 4 meses na empresa vi elas chamando um profissional menos qualificado que um que trabalhava dentro da empresa comigo.

    praticamente o meu colega de trabalho que tambem era assistente ajudava o subgerente a fazer seu trabalho, e nao pelo adaptamento ao emprego ou empresa, mas por ele realmente nao saber...

    depois disto vi que para crescer profissionalmente teria que trabalhar em outra empresa pq naquela nao tinha esta "teoria de crecismento profissional".

    entao fica meio complica aparti deste ponto concorda que tem que procurar algo abaixo daquilo que vc se formou, afinal se vc se forma para ser gerente por que vc tem que trabalhar como auxiliar?

    se o proprio objetivo de tal formação é ser capacitado para a função que vai executar e nao para uma abaixo do que foi capacitado....

    aparti desta linha de pensamento que descordo do seu argumento!
    Posted by Paulo Junior Machado

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  4. LinkedIn Groups

    * Group: Grupo Foco

    Olá Barbara;

    Bem, o uso correto do bom português, assim como sua acentuação, forma correta de escrita, dicções e outros admais são apenas formas de expreções.

    Concordo com você que realmente eu escrevo meio que confuso, mas releia e veja que não é a redação ou o seu sentido pleno, assim como não é também o uso de ortografia correta que lhe causou tal incoerência do texto no resultado final.

    As expressões nada mais foram que o uso do modo internetê junto com o uso inadequado de regras ao procedimento de "texto classico", mas lembro-lhe que aqui não é um local de texto classico, e sim de expressões pessoais, não estou de modo algum lhe ofendendo ou te atando, apenas estou respondendo o "por que" de formulações da redação.

    Realmente posso usar a escrita tradicional, mas eu penso muito rápido e escrevo (digito) muito lento -- nada relativo a quantidade de caracteres, mas à velocidade de pensamento --, logo, como só consigo acessar a internet para diversão (caso do linkindin) por no máximo uma hora por dia fica complicado de redigir um texto como é o caso deste que após ter que digitar, tive que reescrevê-lo e organizá-lo para uma forma simples de interpretação.

    Observando que como eu demorei cerca de 20 minutos para escrever este texto só me resta 2/3 do meu tempo para participar de mais de 15 redes sociais, emails, sites de opniões e/ou outros afins e seus tópicos, o que fará que algo ao que eu tenha vontade (e por outros até a necessidade) não dê tempo para participar e responder. Para que a senhorita tenha ideia, eu postei o recado anterior em uns 2 minutos e alguns segundos enquanto neste consumi entre 17 e 19 minutos.

    Mas caso exista alguma coisa na primeira citação que deseje argumentar ou me argui fique avontade.

    Obrigado.
    Posted by Paulo Junior Machado

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  5. LinkedIn Groups

    * Group: Grupo Foco

    Olá Adriano, bom dia (estou respondendo às 08:30hs).

    Obrigado pelas palavras de incentivo.
    Tenho certeza de que em breve estrei no mercado de novo, e construindo minha carreira de forma sólida. Seu texto foi, de fato, esclarecedor.

    Paulo, só um adendo: entendo que a formação possa qualificar algué para desempenhar uma função, mas não necessariamente capacita. Na grande maioria das vezes, a experiência na prática supera a teórica. Eu diri que isso acontece em 99% dos casos.

    Abraços a todos.
    Posted by Gilmar Faustino

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  6. LinkedIn Groups

    * Group: Grupo Foco

    "ormação possa qualificar alguém para desempenhar uma função, mas não necessariamente capacita"

    aff, me pegou, agora to sem resposta... porcaria de faculdades que so visao o dinheiro e nao pensam em qualidade...

    acho que o que vc diz deve ser o motivo de eu ter ficado insatisfeito com as 3 faculdades particulares que fiz, e nao ter nem terminado o semestre...

    mas a publica que eu to agora, superou bastante elas...

    mas mesmo assim nao posso descorda de vc...

    mas elaborarei uma replica para seu argumento, e mostrarei que o meu to "pouco" errado!

    fazer o que !?
    Posted by Paulo Junior Machado

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  7. LinkedIn Groups

    * Group: Grupo Foco
    * Subject: New comment (11) on "Mente Aberta: Apagão profissional tem solução, mas falta vontade."

    Prezado Adriano,
    respondendo na ordem suas argumentações:

    sim, já entrei em contato com empreiteiras, mas as dificuldades que encontro são as mesmas que verifiquei em outros ramos da engenharia.

    eu sei que diploma não é garantia de nada, e não deixei de pegar nenhuma vaga abaixo de engenheiro. Como você mencionou, não quero começar pelo topo e nem como chefe, sei que não é assim que funciona.
    Sou de "baixa renda", não posso escolher muito. Não acho vergonhoso, como disse nosso colega aqui no post tem que se de degrau em degrau, assino embaixo. O problema é que vejo empresas contratando recem formados para serem o auxiliar do axiliar do auxiliar de ajudante de mecânica, por exemplo(Para começar assim eu teria começado aos 16 anos, e não agora depois da qualificação adquirida). Isso eu considero absurdo demais e um desprestigio para nossa carreira. Provavelmente este é um dos motivos porque são tão poucos os formados nesta área. Não vejo médico trabalhando como enfermeiro, mas sei que no inicio pegam turnos dobrados, plantões noturnos e etc para começar a carreira, mas sempre começam como médicos. Quanto a estágio, não posso pegar mais, a lei não permite estagiário na área depois da formatura.

    Quanto as dinâmicas, não são apenas os recém que questionam a seleção. As próprias pessoas que entram nesses processos conversam com os gestores depois e eles não tem a mínima idéia de como escolheram aquela pessoas na dinâmica(já me relataram isto). Simplesmente dizem: "fizemos aquelas dinâmicas e naquele dia eu ACHEI que tu servia e pronto, o resto do processo foi só enfeite p/ meus superiores"...quanto aos bastidores, eu sei e entendo que para cada vaga se necessita de uma determinada pessoa. Não se pode colocar alguém com perfil de projetista técnico para gerenciar a produção, a chance de dar errado é grande. No meio de algumas dinâmicas eu percebia qual o "perfil" que procuravam, e sei que em alguns eu não me encaixava.(Teve uma dinâmica que quem foi adiante foi quem gritou mais alto(literalmente) e quase saiu "no braço" com um dos outros concorrentes, conduta que eu considero absurda num processo de seleção)...e olha que era p/ uma multinacional de grande porte.

    Adriano, me diga um lugar do Brasil onde se fale para jovens de 16 a 18 anos sobre plano de carreira e como se preparar p/ o mundo corporativo....no Brasil que eu conheço não existe...e ninguém nasce sabendo seu plano de carreira, e desde os 5 anos de idade, numa avalanche de aulas, provas, vestibulares, vida frenética e estressante e etc a ultima coisa que um jovem se lembra é de como se preparar um plano de carreira. Se nessa idade eu tivesso tido a orientação que tenho hoje com 24 talvez teria feito algumas coisas diferentes, ou não..

    Já utilizei "novas estratégias". Tentei trabalho voluntário, de graça, como muitos gestores dizem e nenhuma empresa aceita, por motivos de segurança ou trabalhistas. Estou pensando em abrir negócio próprio, já identifiquei um tipo de serviço que falta na região onde moro e estou fazendo meu plano de negócios para verificar viabilidade; estou estudando p/ um concurso da marinha de nível superior e estou fazendo curso EAD p/ incrementar a formação...mas enquanto nenhuma empresa der chances não tem como ganhar experiência....

    Como você disse p/ o Gilmar, eu não desisti e continuo na batalha, mas certos dias são realmente desanimadores.

    Obrigado pela conversa.
    Posted by Rodrigo Farias

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  8. LinkedIn Groups

    * Group: Grupo Foco

    Rodrigo, entendo sua dificuldade em acertar sua recolocação e também não tiro a capacidade e credibilidade de todos os que não conseguiram sucesso em sua busca pelo trabalho. Mas não podemos ignorar que alguns não conseguem, mas outros conseguem, o mercado está aberto para todos e alguém fica com a vaga.

    Em minha carreira, depois de casado já peguei empregos de 380,00 a 520,00/mês e complementava a renda com outras atividades. Passei quase 8 anos trabalhando como assistente administrativo antes de ter argumentos para justificar que poderia assumir cargos melhores. Meu tempo chegou, fui aprendendo a ser um melhor participante das dinâmicas de seleção e considero que já subi alguns degraus na busca por uma satisfação profissional e um salário aceitável.

    Quando falo de plano de carreira quero dizer que isso deve acontecer após entrar na faculdade, onde você teoricamente já deve ter decido o que pretende fazer para ganhar dinheiro pelo resto de sua vida. Pois em todas as áreas buscam-se especialistas em algum ramo da profissão. O médico por exemplo, decide qual será sua especialidade não apenas pela área que gosta mais de atuar, mas para a área que tem maior demanda e oferece melhores chances de crescimento na região em que ele pretende se estabelecer. E antes de ganhar nome e cobrar caro pelas consultas inicia sua carreira submetendo-se a trabalhar com convênios médicos que pagam uma bagatela pelos procedimentos e consultas. Após alguns anos eles formam freguesia, seus clientes indicam novos clientes e quem é bom desponta, ganha fama e dinheiro. Isso serve para praticamente todas as profissões.

    Te digo para não desanimar, o mercado de trabalho não é fácil e não vence quem tem sorte. Vence quem está preparado para quando a oportunidade lhe aparecer.

    Grande abraço!
    Adriano Berger
    Posted by Adriano Berger Ferreira

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  9. LinkedIn Groups

    * Group: Grupo Foco

    1 - "O problema é que vejo empresas contratando recem formados para serem o auxiliar do axiliar do auxiliar de ajudante de mecânica."

    2 - "Vence quem está preparado para quando a oportunidade lhe aparecer."

    Quando fiz esta reflexão vi aonde esta o "segredo" do mercado...

    Afinal, fazer uma especialização e se preparar para no final dizerem que vc nao esta apto a tal função mas a ajudante dela é meio que frustante...

    Se é pra ser ajudante, entao seria ensino medio e nao superior...

    o que eu mais reclamo é isto... pedem superior, informatica avançada e ingles fluente para alguem que vai anotar numeros de caixa no computador em uma lista do excel que nao precisa de nenhuma formula, so aperta enter apos anotar o numero...o sistema é em portugues... e so fara isto, das 8 da manha as 5 da tarde...

    entao quer dizer este "assistente" precisa de que?

    acho que nao esta na hora das "faltas" de "maos de obras qualificadas no brasil" se adaptarem ao mercado, mas o mercado começar a exigir o que realmente a função precisa de qualificação!
    Posted by Paulo Junior Machado

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  10. LinkedIn Groups

    * Group: Grupo Foco

    Paulo, vou resumir minha linha de raciocínio: se dois candidatos apresentarem os mesmo currículos, das mesmas faculdades e especializações, mas um deles tiver obtido uma única experiência seja como estagiário, trainee ou até através da empresa júnior de consultoria enquanto o outro só tem os diplomas, não tenha a menor dúvida de que a chance desse que teve alguma experiência ser contratado será maior. É a lógica. Algumas empresas contratam novatos sem experiência, mas não será para cargo de chefia.

    Na construtora em que você é gerente, você prioriza a contratação de novatos para lhes dar a oportunidade de se desenvolver ou prioriza a contratação de quem já sabe o que fazer na prática, sendo que ambos tenham diploma? Num outro patamar onde não se tira diplomas, você já contratou algum mestre de obras sem experiência, ou pra você a experiência nessa função tem valor? E para tornar-se um bom mestre de obras, o trabalhador já não teve que trabalhar como servente para adquirir experiência? No mundo corporativo é igual, o diploma é apenas mais uma obrigação para quem quer subir mais alto. Mas começar a buscar conhecimentos práticos para se consquistar melhores cargos ainda é o mais recomendado.

    O comandante Rolim (em memória) era piloto de avião antes de ser fundador de uma companhia aérea... Silvio Santos era camelô... tudo tem um começo. Quem quser pular as etapas corre o risco de passar a vida toda na fila de espera ou ter a sorte de ter um pai empresário.

    Abraços,
    Adriano Berger
    Posted by Adriano Berger Ferreira

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  11. LinkedIn Groups

    * Group: Grupo Foco

    bem... vc esta certissimo, mas quando eu me refiro a atuar em areas da especialização é pelo simples fato de dizer que:

    cursou engenharia:

    cargo minimo ao meu entender........................................ assistente de obra
    cargo minimo que o pessoal bota sem experiencia............ aux.administrativo (?)
    cargo minimo que o pessoal bota com pouca experiencia... Aux. obra
    minimo exigido para ser engenheiro de setor...................... EXP>5 anos+Grad
    minimo exigido para ser engenheiro de obra....................... EXP> 10 anos+Grad
    minimo exigido para ser engenheiro geral.......................... EXP>10 + Espec

    Porem existem cargos que ao meu ver deveriam ser de "experiencia zero":
    Serviços Gerais + bases de tecnicos + base de profissionais + todos os auxliares (excerto de farmacia, para isto deveria ser atendente)

    Cargos que podem exigir ate 1 ano:
    Assistentes + profissionais + tecnicos + auxiliar de farmacia + professores + secretarios + alguma coisa que se encaixa aqui!

    Cargos que podem exigir ate 3 ano:
    assistentes gerais, administradores, diretores + secretarios executivos + coordenadores + profissionais solo + supervisores + tecnicos pleno + alguma coisa que se encaixa aqui!

    Cargos que podem exigir ate 5 anos:
    Engenheiros + administradores + gerentes + sei la o que + alguma outra coisa que se encaixa aqui!

    Cargos com mais de 5 anos:
    Todos que vao exigir do empregado tal conhecimento.... diretores + presidentes + GLS + qualquer coisa

    mas mesmo assim, quem se forma hoje dificilmente nao tem experiencia + estagio.

    por exemplo: se eu fazer engenharia eu tenho mais experiencia como engenharia do que como administração, mas mesmo assim eu to administrando sem ter terminado a facu...

    Mas claro que entendi a sua posição me refiro que quando se tem que contratar um recem formado dificilmente ele vai para sua area de atuação especifica.

    Quanto a contratar alguem para a obra em que eu gerenciava....

    qualquer ajudante poderia entrar com ou sem experiencia, tendo vaga quem chegasse primeiro ficava...

    para vagas de tecnicos se fosse para ajudante ou assistente era sem experiencia tambem

    para auxiliar de escritorio ou auxiliar de administraçao era sem experiencia tambem, mas para aux adm tinha que ter curso na area ou algum diferencial

    para as outras vagas tinha que ter 6 meses na função ou 2 anos como assistente...

    nao vou dizer que o que eu "achava" que era bom era o certo, mas como eu fiquei do inicio ao fim da obra e deu tudo certo acho sim que é um padrao que vou seguir, e preferiria que o mercado acompanhasse, ja que deste jeito eu podia ter profissional e poderia da oportunidade...

    tem duas coisas que eu nunca vou esquecer:

    nas reuniões eu era o unico com cabelo "ainda" (tinha a metade da idade do pessoal) o que mostra que dar oportunidade pra mim é mais importante do que exigir que alguem crie elas!

    eu fui muito criticado dentre os meus colegas e dentro de outros lugares pq quando eu me apresentava entrava no meio "sou o gerente da OJM", praticamente o pessoal me tratava como motoboy (nada contra os motoboys), e depois tinha que mudar como se comunicavam comigo, era algo muito falso que eu tinha que aguentar e como motoboy eles falavam mais "expontaneos" e tinha mais feedbaak por parte deles do que como "gerente".
    Posted by Paulo Junior Machado

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  12. LinkedIn Groups

    * Group: Grupo Foco

    Paulo, com esse depoimento "estudo desdos 12 anos pra poder trabalhar, com 14 ja tava em escritorio e por isso que com 21 eu pudi pedir este cargo por ter confiança em mim" você conclui nossa linha de raciocínio. Você assumiu uma gerência, mesmo sem o superior completo, porque tinha já alguma experiência profissional e alguém viu o seu valor. Esse é o esquema: quanto mais cedo começar e ganhar experiência prática, mais competitivo será o profissional na disputa por uma vaga no mercado de trabalho.

    Não vou contar toda a minha trajetória, mas resumo tudo numa coisa: defini onde queria chegar e corri atrás com paciência e fazendo tudo o que podia fazer da melhor maneira possível. Em muitos dos meus empregos fiquei 3 meses e já passei a procurar outro que me desse mais futuro. Não sou melhor do que ninguém, mas conduzi minha carreira para ser mais competitivo e empregável, e hoje não me arrependo dos sapos que engoli e dos salários miseráveis a que me submeti nos meus anos de carreira para chegar onde cheguei. Não estou no ápice, e nunca vou me dar por satisfeito, mas já não tenho do que reclamar de minha remuneração e posição profissional.

    Debate foi bom, vamos ao jogo que a seleção já tá no estádio!

    Abraços,
    Adriano
    Posted by Adriano Berger Ferreira

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